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As crônicas geladas


    A historia de Aedã( Por Lupo Oakheart)

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    Mensagem por Admin Sex Nov 09, 2018 1:41 pm

    Uma visão LU-pinea ...

    O chamado de Ehlonna sempre é misterioso, no meu caso luzes me guiaram até na floresta quando minha cidade natal foi devastada, foi um escolhido? um sobrevivente? ou somente um sortudo? independente do destino, acho que estou tecendo-o com minhas próprias mãos, engraçado ver que mesmo depois de tanta desgraça em minha vida eu ainda suporto suas dores, e não me tornei um vingador por isso, muito pelo contrário as ações que faço previnem o mal, mas sempre protegendo aqueles que sofrem.
    Pode não fazer sentido o que estou colocando nesse diário nesse momento, mas talvez tudo se esclareça com o tempo, não é muito claro pra mim, minhas informações depois de viver bastante tempo com os elfos, que na verdade para eles foi bem pouco e para mim um pedaço grande do bolo que chamo de vida, me encaminhei até a vila de Marz, ao norte da minha vila que foi erradicada pelos Orcs bandidos.
    O lugar é peculiar poucas ruas bagunçadas algumas estreitas, vielas, e uma rua central definindo a ambientação, várias pessoas cochicham enquanto passo, talvez por eu ser um tipo de estrangeiro, ou, até mesmo algo pior... o céu já se enegrecia quando procurei as tavernas, umas delas me fez usar meu poder de detecção de malignidades, Demônio feliz, quem em sã consciência não quer ser investigado com um nome desses ? talvez seja cômico, se não fosse tão triste... me encaminhei para a outra por sorte foi mais agradável, a Lua crescente era seu nome, rapidamente me agradara, me lembrei dos meus dias de juventude que passava horas e horas olhando para o céu enquanto os elfos entoavam canções belíssimas aos meus reles ouvidos humanos, isso me enchia de esperança e de vontade de mudar tudo, talvez, eu fosse mudar tudo aqui.
    Conheci Liniel, o taverneiro ele me contou sobre um coveiro recentemente desaparecido, a oferta era generosa, mas ainda mais generoso era saber que poderia ajudar alguém, esse boato era estranho e com uma breve pesquisa eu achei informações pertinentes, um homem veio comigo, ele é diferente de uma forma peculiar, seus olhos são puxados, seus cabelos bem tratados, e ele tem um sotaque um pouco engraçado, mas aparente ser muito honrado, fomos informados de uma pessoa de extrema importância poderia nos ajudar, ele se encontrava logo a fora da taverna entoando uma canção em sua flauta, o homem tinha um elmo de couro de lobo que cobria sua cabeça de uma forma espetacular, sendo ele robusto o cheiro que exalava era de um predador, um homem da natureza que havia domado esses elementos, ele entretinha as crianças, fiz uma breve apresentação e descobri algo significativo, seu nome, Thorin, o Lobo solitário. Com nossa conversa fluindo descobri que ele também era minha vila, como vivia mais afastado da parte central ele conseguiu fugir antes de ser atacados pelos demônios verdes(Orcs) que destruíram tudo, também descobri sobre o homem que estava conosco, seu nome era extremamente estranho, mas o apelido era mais Fácil, ‘Arul’, com nosso grupo pronto e a missão apostas, acho que fizemos disso uma aventura, com informações obtidas de um velho da cidade, fomos até o cemitério aonde havia ocorrido casos estranhos e aonde havia sumido o coveiro, ao aproximar vimos Netoria, um clérigo da igreja de Hieroneus, o encarregado abaixo do bispo que comandava as orações, eles cumprimentou nosso grupo, ao ser questionado do motivo, de acordo com ele as orações para os mortos era necessária para um descanso, todos nós ficamos desconfiados, mas acreditamos em suas palavras.
    Chegamos na casa do coveiro, sua filha Lenna não estava, quem nos atendeu foi Lekos, o menino desconfiado e franzino, sua irmão mais nova, Joana, brincava com uma papelada que não conseguimos identificar a distância, ele nos informou que a última vez que havia visto seu pai, ele se encontrava em um tumulo amarelo e grande, talvez o único do cemitério que se localizava, ao chegarmos nele notamos uma cripta interna, formando um mausoléu pequeno, vários caixões se alocavam ali, Arul voltou até a casa do coveiro e notou algo interessante, as folhas que a menina estava jogando para o alto, na verdade era o diário do coveiro que havia desaparecido, rapidamente oferecemos uma troca com a criança que concordou com facilidade, como dizem na capital, foi como roubar doce de criança! Interessante as anotações faziam um intervalo para uma semana de acontecimentos de seu desaparecimento, tudo parecia em minha vista um ritual, fomos depois de coletar essas informações até a igreja de Hieroneus, e no seu mais alto encarregado, o Bispo.

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